Há muito tempo não digito para esse blog em especifico, que visa tratar mais os feitos e como anda minha vida. Motivos: falta de vontade de digitar e falta de tempo. Mas visto a necessidade, por se acumular muitas coisas, e não poder deixar para trás. E fora que na próximo semana terá Campori, ou seja, na volta terei que falar sobre o Campori. Então esse post já é lance visando o Campori entre outros.
- O Segundo Semestre
Parece que desde abril não digo nada, quando teve a trilha Mogi-Bertioga. Bem, é meio que lógico que muuuiiita coisa acontecera. Numa rapisódia: terminou o primeiro semestre da facul e começou o segundo, peguei uma DP no primeiro semestre. Tive férias, fui para São José dos Campos. Extrai os 2 sizos inferiores. Comecei a estagiar no Colégio Adventista de Santo André. No segundo semestre fiz amizade com uma rapariga lá do sul, na matéria de MAC110 (programação em C). Etc.
Na realidade, aconteceu que tive uma certa crise no meio. Fiquei não só decepcionado em geral com a humanidade. Mas cheguei num ponto onde o cordão estava extendido, recebendo tensão extra, e tendendo a romper. Estava chegando naquele ponto de não acreditar mais em ninguém, de que ninguém faz ou busca veemente fazer o certo. De perder totalmente a esperança nas pessoas. Mas qual era a vedadeira raiz disso? Minha comunhão com Deus, estava em certos pontos, em declinio.
Não demorou muito suscitar uma atitude de desistir do altruísmo e buscar "cuidar da minha vida". A consequencia disso foi que comecei a correr atrás de dinheiro, de boas propostas de estágio, e tais surgiram; várias, Unibanco, Santander, Pirelli, mas por incrível que pareça, em nenhuma eu fui selecionado. Eu estava um tanto quanto dualista quanto a isso, porém conseguia discernir claramente o caráter das duas frentes, uma era o eu querendo voltar ao controle com idéias de insatisfação, rebeldia, impaciência, ingratidão, temporal. Já a outra, o oposto, e até mesmo sempre me lembrando que eu havia colocado a minha vida nas mãos de Deus, e Ele estava cuidando de mim. E que tudo aquilo eram apenas provações, crisóis para o meu bem; ao mesmo tempo em perceber que essa atitude de ir atrás daquilo que não era o que Ele realmente queria para mim - disso eu tinha clara consciência - vinha-me a tona, e percebia que estava passando por situações descessárias.
E então, no estágio, o professor Daniel já vinha me falando bastante que eu estava sendo muito observado pela administração, estavam falando bem de mim, e eram grandes as chances de eu já dar aula no próximo ano. Até que no meio de outubro veio uma proposta do colégio para eu dar algumas aulas de matemática no finalzinho desse ano, o que também serviria como um teste para o próximo ano.
Aí de repente, simplesmente, toda ansiedade desvaneceu. A promessa de livramento voltará a minha mente ao ver as águas se abrir. E agora, é apenas questão de tempo até chegar ao outro lado e ele se fechar.
Isso foi algo explêndido. Não só me levou ao arrependimento. Mas a resgatar valores, sonhos, ideais, e acima de tudo a confiança, certeza, a paz. E meio que consequentemente tudo ficou bom, tudo melhorou. Até minha saúde, com novo gaz, no qual esse segundo semestre tenho me exercitado no CEPE na USP e no Duque de Caxias aos domingos e feriados.
Então, comecei a dar aulas no Colégio Adventista de Santo André - incrivelmente onde estudei a vida toda. E o mais engraçado, é que não me saem da cabeça aquelas palavras do diretor Ricardo antes de me expulsar "Quem sabe um dia você ainda não seja professor daqui?" Claro, a bomba foi grande - terceirão, final de ano, professor novo... O desafio é enorme, mas creio que estou até saindo razoável. Apesar de detestar me autoclassificar como razoável, isso me lembra mediocridade.
Já na faculdade. Esse semestre foi muito estranho. Ao memso tempo que muuuiito fácil, nas matérias de MAC110 (Programação em C) e em Metodologia de Ensino da Matemática II. Fiquei muito bravo mesmo, quando eu e mais um punhado de gente foram excluídos da disciplina de "Desenho Geométrico...", a primeira matéria que peguei um professor realmente didático, no qual da gosto de assistir aulas como que em cursinho. Motivo: Comissão de Graduação. E também enfrentei duramente a disciplina de Termodinâmica (física), mais uma vez com o horrível professor do IF, nada, nada, nada didático. E estou muito desesperançado de que conseguirei passar, até mesmo acho que não vou conseguir ficar de Rec. Fora o detalhe, que é uma daquelas matérias que é uma aula de terça e outra de sexta, e ai como não posso sexta, o professor me fez ir ver a outra aula, com a disciplina de Termodinâmica lá do IF, que é uma abordagem totalmente diferente, bem para os físicos e não para os matemáticos; e de acordo com o curriculo do curso deles; nem preciso dizer o quanto boiei. Apesar que é uma senhora já de idade, chuto uns 80 anos, muito simpática, e mais didática do que o que dá no IME; eu simplesmente booooooiiiava nas aulas, nas provinhas e provas então!
Desde agosto começou as aulas de Trompete. E olha, foi dureza as primeiras semanas. Mas de repente, a coisa embalou, comecei a pegar o jeito. Já consigo ler muito bem partitura, não super fluentemente, e com uma idéia de tempo já bem desenvolvida, mas muito a melhorar ainda. E ai, até agora, melhor, até ontem, eu não conseguia alcançar as notas altas. Até que ontem, de repente, puf!, peguei a manhã, simplesmente mudando um pouco a posição do lábio no bocal. E agora já está saindo umas músicas que antes não ia, porque não alcançava as notas altas... mas ainda há muito que melhorar.
E apesar de ter muito mais a dizer, muito mesmo, várias coisas importantes e muito relevantes. Não há tempo, amanhã estarei indo para o Campori.